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20 de jul. de 2014

AO MESTRE... MEU CARINHO!

Rubem Alves faz parte não somente do meu lado educadora, mas da pessoa Joicy Sorcière. Quem o conhece(ainda não consigo escrever no passado...), sabe que ele não escreveu apenas livros para a educação, mas para a vida! Há alguns anos tive a oportunidade de vê-lo, ouvi-lo de pertinho num congresso e até mesmo conversar rapidamente com ele. Desde o dia em que soube de seu problema de saúde, meu coração ficou apertado... ontem, com sua morte, o sentimento de tristeza foi ainda maior. Sabemos que são coisas que fazem parte dessa nossa danada vida de simples mortais! Mas, saber de tudo isso não nos tira o direito de chorar por aqueles que admiramos.

Visitando o site Catraca Livre, encontrei o trecho de uma carta deixada pelo mestre e resolvi socializar aqui com vcs.

Esse é o jeito que Rubem Alves quis se despedir da vida.

“Sou grato pela minha vida. Não terei últimas palavras a dizer. As que tinha para dizer, disse durante a minha vida. Recebi Muito. Fui muito amado. Tive muitos amigos. Plantei árvores, fiz jardins. Construí fontes, escrevi livros. Tive filhos, viajei, experimentei a beleza, lutei pelos meus sonhos. Que mais pode um homem desejar? Procurei fazer aquilo que meu coração pedia.”

“Não tenho medo da morte, embora tenha medo do morrer. O morrer pode ser doloroso e humilhante, mas à morte, eis uma pergunta. Voltarei para o lugar onde estive sempre, antes de nascer, antes do Big Bang? Durante esses bilhões de anos, não sofri e não fiquei aflito para que o tempo passasse. Voltarei para lá até nascer de novo.” (CatracaLivre)
Como não se emocionar ao ler tão belas palavras?

Ele se foi ...mas, deixou muitas lindezas em formas de palavras e assim eternizou-se! Obrigada, mestre!

"Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser que morra de repente. Mas morrerá em pleno voo..."

Estou super ausente da blogosfera, eu sei... mas não poderia deixar de registrar no Umas e outras algo sobre esse meu queridíssimo Rubem Alves.
Câmbio, desligo...

26 de jul. de 2012

Câmbio... desligo!!!

Como eu escrevi ao final da publicação anterior, estou de férias e aproveitando o tempo para resolver uns parangolés e correndo atrás de umas coisinhas por aqui(e com visitas em casa). Logo, se tudo der certo, terei novidades para contar! *-* Então, por este motivo estou um tanto ausente. Resolvi não atualizar o blog durante as últimas semanas e os próximos dias de minhas férias, pois, seria um tanto injusto não ter tempo para responder os comentários com a atenção que meus comentaristas merecem... (sacomé, né!?)
Não estou totalmente off, pois na medida do possível ainda vou visitando as atualizações dos blogs parceiros e vez ou outra ainda entro no RostoLivro.

Então é isso...
Beijinhos.
Câmbio, desligo!
Imagem daqui


Momento especial: Há alguns meses eu escrevi sobre saudade(link) aqui no Umas e outras. Uma postagem que teve grande número de comentários excelentes, onde falei de um grande amigo que perdi em novembro de 2009, Flávio Henrique. Porque estou falando sobre isso? Bem, no dia 28/07 ele completaria 37 anos de idade. Impossível não recordar e bater aquela danada saudade de novo.
 
FICA A DICA:
Faço um convite para que vcs visitem minha postagem lá no blog Antes que ordinárias, onde sou colaboradora. Clique aqui => Vamos "seriar"!?

13 de mar. de 2012

Quando o coração diz que está com saudades...

Eu tenho um grande amigo chamado Flávio Henrique... quer dizer, eu tive um grande amigo chamado Flávio Henrique. Amizade desde o tempo em que éramos adolescentes. Desde o início nasceu uma grande amizade que durou quase 20 anos. Éramos inseparáveis! Como diz o ditado, éramos 'unha e carne'. Nessas quase duas décadas viemos, no mesmo período(eu vim um pouco antes), para Goiânia. Continuávamos muito ligados. Tínhamos a mesma paixão pela música. Cantar, cantar, cantar... Ele era dono de um tenor maravilhoso. Eu? Bem, eu era(sou) dona de um soprano não tãããão maravilhoso quanto o tenor dele, mas, dava para o gasto. Depois de um tempo, cada um seguiu seu caminho, com direito a alguns telefonemas de vez em quando e alguns encontros "ao acaso" aos finais de semana. Nos distanciamos... mas, só fisicamente. A vida de gente grande tem dessas coisas, infelizmente. 
Há pouco mais de 3 anos ele me ligou e disse que tinha uma doença grave. Desmoronei completamente! Eu que deveria ser forte, fui consolada por quem necessitava, naquele momento, ser consolado! Fui visitá-lo várias vezes. Estávamos confiantes com a recuperação. Contudo, as coisas ficaram difíceis para ele. Mas, por ser tão querido, tinha várias pessoas que torciam por ele, ao lado, principalmente sua família. Sua mãe(grande amiga de minha mãezinha) foi uma GUERREIRA! Fui visitá-lo no início de novembro de 2009. Alguns dias depois me ligaram avisando que ele não estava NADA bem. A frase que recebi e que JAMAIS esquecerei foi, "Joicy, seu amigo está nos deixando". Cheguei no hospital 15 minutos depois dessa ligação, com a esperança de que fosse um alarme falso. Acreditando que ainda poderia falar com o querido Flávio. Ele já havia partido. Inacreditável! Sim, essa foi a palavra que veio à minha cabeça. Pois, a gente sempre quer acreditar que as coisas irão melhorar... Acho que o nome disso é esperança. Mas, nem sempre nossa esperança se completa do jeito que desejamos! Infelizmente...
No entanto, vocês devem estar se perguntando porque resolvi escrever sobre algo tão triste, mas o motivo é simples. Essa noite, sonhei com o Flávio. Dois anos e quatro meses depois de me despedir definitivamente dele, tive meu primeiro sonho com meu amigo. Sonhei que estávamos num parque que fica atrás do meu prédio, sentados na grama, à beira do lago. Não me recordo o que falávamos(ou se falávamos algo). Nem sempre me recordo de meus sonhos. Mas, o assunto deveria ser divertido, pois gargalhávamos muito. Acordei com um misto de alegria e tristeza... com o peito apertado... com um nó na garganta. Acordei com algo que só conseguia definir como saudade. Sim, saudade! Aqui, outra palavra. Então, recordei-me de uma poesia que gosto muito, do Pablo Neruda.
Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Pablo Neruda
Imagem daqui
Então é isso... sem muitos rodeios, finalizo meu post.
Beijinhos...
Câmbio, desligo!!

9 de out. de 2011

Velha infância?

Conversando com alguns amigos do FaceBook, recordei tantas coisas de minha infância.
Quando eu era criança amava brincar na rua! A gurizada brincava de queimada, bandeirinha, balança caixão, bete, pique pega, pique esconde, pique no ar (e quantos mais piques desse pra inventar), polícia e ladrão e mais um monte de brincadeiras legais... Tá, eu sei, brincar na rua hoje, principalmente nas grandes cidades, se tornou impossível!
Adorava brincar de boneca, pular corda, bambolê, pular elástico, amarelinha, casinha...
Como eu gostava de fazer "cozinhadinha" no quintal de casa, juntando um par de tijolos para improvisar um fogãozinho e  gravetos para fazer o fogo (que perigo, eu sei!). Melhor de tudo era comer aquela gororoba, com os amiguinhos. 
Como professora, posso afirmar que hoje a maioria das crianças só ouve falar dessas brincadeiras no conteúdo escolar, quando trabalham o tema Folclore. O que é uma pena!
Não sou do tipo saudosista, que fala mal de tudo o que existe nos dias atuais. Acho tudo de bom a evolução tecnológica. Eu que o diga!! Mas, fico muito triste ao ver que encurtaram a infância da meninada de hoje.