3 de jul. de 2012

Se não é meu... não posso levar!

Hello, povo blogosférico!

Hoje vamos levar um papo educativo. Hoje será a Joicy professora e mãe falando com vocês, ok?

Vou começar com um momento "senta que lá vem a história"!

Certa vez, quando meu filho estava com 3 aninhos, chegou da escola e quando fui tirar seu uniforme percebi que no bolso do short havia um bloquinho, daqueles que vem nas caixas/jogos com alfabetos de madeira.
Quando perguntei para porque estava com aquela peça e quem havia dado para ele, me disse na maior inocência "É meu, mamãe. Olha aí, tem meu nome. A tia falou que esse é o G de Gustavo". No momento achei graça, apesar de não ter demonstrado, pois como professora e mãe babona achei fofo ele associar o objeto ao seu nome. Na verdade não havia o seu nome ali, havia a sua letra inicial: G.
Foi então que no diálogo eu percebi que ele pegou o objeto por achar que era mesmo dele, inocentemente. Em sua cabecinha de criança, ainda muito pequena, era difícil compreender que a letra de seu nome, era também letra de vários outros nomes e aquele bloquinho em questão não era dele.
Foi então que eu tive que entrar em ação. Expliquei que o objeto fazia parte de um jogo da escola e por isso ele não poderia trazer para casa, pois de forma alguma podemos pegar o que não é nosso. No dia seguinte entreguei o bloco para ele e disse que deveria devolver à professora. Foi o que aconteceu. 
Gustavinho com 3 anos. Meu pequeno Mangá...
Como eu trabalhava na mesma escola, quando encontrei com a profe dele, ela disse pra mim: "Joicy, você sabe que ele não levou o objeto pra casa por mal, né!? Que ele realmente pensou que era dele, por causa da letrinha G. É que estávamos brincando com os bloquinhos e eu disse que cada um deveria deixar separada a sua letrinha". Então eu respondi algo mais ou menos assim: "Sim, eu sei, mas não poderia deixar passar, pois hoje ele pegou por ingenuidade, mas se ninguém o corrigir e disser que não é dele, pode parecer natural pegar o que não é dele e eu não quero que ele cresça pensando assim". Enfim, essa história teve um Happy and e todos viveram felizes para sempre, no que diz respeito à esse assunto! rsrsrsrs...

Porque estou falando isso?! Pois há algumas semanas uma mãe chegou em uma das escolas que leciono, com sua filha sendo "arrastada" pelo braço e quando chegou à porta da sala mandou a menina devolver dois estojos(sim, 2) que ela havia "levado" para casa e que pertenciam a duas colegas da sala e uma das coisas que ela disse foi "filha minha tem que aprender que não se leva nada que é dos outros pra casa". Depois do susto repentino, de ter a mulher nervosa na porta de uma das salas de aula, a diretora e coordenadora conseguiram levá-la para outro espaço, com a menina, para conversarem. Claro, a atitude da mãe foi um tando radical e acabou expondo a criança de forma brusca. Contudo, preciso parabeniza-la por ter notado o objeto e ter alertado(mas, não concordo com a forma como ela fez). 

Infelizmente, como professora eu vejo que muitas crianças levam coisas que não são suas, diariamente, para casa e muitos pais sequer percebem. Olhar a mochila de seus filhos, ainda na infância, não é invasão de privacidade. Eles estão numa idade em que o caráter está se formando e precisamos ficar atentos para determinadas atitudes.

Diversas vezes, durante todos os meus anos de profissão, tive que lançar mão de didáticas diferenciadas para trabalhar o assunto em questão com meus alunos, pois por diversas vezes aconteceram situações desagradáveis, envolvendo furto. Mas, infelizmente os pais não nos ajudam(sem querer generalizar), participando dessa ação, observando seus filhos. Se a família não se mostra presente numa situação como essas, a probabilidade do indivíduo crescer achando que tudo isso é muito natural é bem maior. 

Hoje pode ser apenas um bloquinho, uma borracha ou um estojo... mas e amanhã??

Encontrei um link que mostra algumas dicas de como lidar com as crianças, em situações como essa, clique aqui para acessá-lo.

O tema é sério... muito sério! Mas, vamos rir um cadim com o meme abaixo...
Imagem daqui
FICA A DICA:
Para quem gosta de música, vai curtir minha postagem mais recente lá do blog AntesQueOrdinárias, chamada "A música de Johnny Depp..." (Para ir até o post, clique aqui ó!)


53 comentários:

  1. Um tema sério e acho que não podemos aceitar que tragam nada...Eu faria devolver mesmo, na hora e ainda estaria furiosa,rsr beijos,chica

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    1. Chica, pois é... sei que alguns pais e responsáveis ainda tem o cuidado de se atentar para essas questões... porém, muitos sequer observam que seus filhos chegam com objetos alheios. É uma grande pena...

      Obrigada, queridona...

      bjks :)

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  2. Ótimo lição, Joyce! Eu, por exemplo, odeio quem pega as minhas coisas "emprestado" e nunca mais devolvem! Dá vontade de socar, rsrs!

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    1. Gabriel,
      Qto ao furto na infância, realmente algo que deve ser observado com atenção pelos pais!

      Já esse outro ponto que vc colocou é bem interessante... pessoas que pedem as coisas emprestadas e não devolvem! De fato, muito desagradável...

      bjks

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  3. Ahahaha, estou rindo do meme. Já aconteceu algo idêntico na casa de minha tia, mas com uma pessoa ADULTA. A mulher que limpava a casa dela, furtou seu suéter e esqueceu e foi trabalhar com ele na maior cara de pau, na hora minha tia reconheceu. Por esta razão ri tanto do meme, parece ficção, mas é real, acontece realmente.
    Acredito que pessoas assim furtam tantas coisas das mais variadas pessoas que já nem lembram mais de onde furtaram. Eu acredito que os pais devam mesmo estar atentos para não acabar um adulto assim. Desconheço se a cleptomania é uma doença genética ou adquirida. Você saberia me responder?
    Eu já convivi com colegas bem cleptomaníacos, gente que tinha grana para viajar a Europa toda e mesmo assim tinha vício em furtar as mais pequenas coisas, ou seja, roubo não é desculpa de quem está passando necessidades como ouvimos muito. Há gente bem humilde que quando encontra moeda de 10 centavos lhe pergunta se é sua (sim, já vi isto).
    Que bom que minha reclamação ao SAC foi atendida. ahaha. Abração parceira.

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    1. Chris, que mulher abusada essa heim!?!?!?! Nem sei como eu iria lidar com uma situação como essas... o que sua tia fez!?!?!?!?!?!?!?

      Sem dúvidas essa questão de estarmos atentos é muito importante. Não sei lhe dizer se cleptomania é uma doença adquirida ou genética. Sei que em relação ao furto na infância, temos alguns autores que trazem dicas importantes para lidar com isso. Eu comprei um livro sobre inteligencia emocional que traz excelentes formas de se trabalhar essas questões. É o que uso, quando preciso lidar com situações extremas em sala de aula! Por ser uma questão complicada, é preciso ter muito jeito para desenvolver esse tipo de trabalho...

      Eu tbem concordo qdo vc diz "roubo não é desculpa de quem está passando necessidades". Penso que isso é questão de carater e esse é mais um motivo para nos preocuparmos com o que nossas crianças estão fazendo... atentarmos para isso nunca é demais!

      Qualquer coisa é só mandar outra reclamação ao SAC. Afinal, vc não é um troll! hahahaha

      bjks

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  4. è um assunto fundamental no desenvolvimento de qualquer criança, sempre tive minha mãe na minha orelha expressando isso, acho que fez muita diferença.

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    1. Obrigada, Leozinho... com certeza o papel da família é fundamental!!!

      bjks

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  5. Eu que trabalho sei de cada história.......triste, algumas e outras, tantas, felizes.

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    1. Vc trabalha com o que, Renato!? Fiquei curiosa... O.o

      bjks :)

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  6. Oi Joicy, muito interessante a postagem e para nós profs. que convivemos diariamente com o problema dicas nunca são demais...Uma vez na escola em que trabalho, chamamos uma mãe pois percebemos que sua filha tinha pegado os brincos de uma professora, que os tirou e colocou sobre sua mesa junto com seus outros objetos, e adivinha o que aconteceu??? A bunita da mãe nos aparece com os brincos nas orelhas...Quando a questionamos se sua filha tinha condições de comprar brincos pra ela, ela disse que não, e que não "pensou" de onde os brincos vieram...É "fródis" né não??? Ahhh, ri litros do recado pro "troll". kkkkkkkkk

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    1. Carolzinha, que situação bizarra! Caramba... o pior é ver que a mãe nem se preocupou em saber de onde vieram os brincos! Taquepariu!!
      Mas, isso é mais comum do que possamos imaginar. Realmente, nós lidamos com isso diariamente, em nossa profissão. O jeito é saber como proceder!

      bjks :)

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  7. Oi Joicy!
    Sabe uma coisa que eu acho engraçado? É que quando falamos isso: "Hoje pode ser apenas um bloquinho, uma borracha ou um estojo... mas e amanhã??", não sei você, mas eu com certeza, fico com a fama de Maria do Bairro, ou seja, dramático.
    Não me recordo de passar por uma situação dessas quando era criança, mas com certeza passo quando tenho que cuidar das minhas primas, se a gente não cuida e não presta atenção, pode-se tornar um hábido...
    bjs

    PS: E eu DU-VI-DO que a minha prima checa as mochilas das filhas dela... E depois quem paga o pato com as priminhas é quem???

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    1. Fama de Maria do Bairro!?!?!? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. ri litros! Mas, é bem assim mesmo, Du!

      Ah, é uma pena que muitos pais deem a mínima para esses detalhes!

      bjks

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  8. Joicy

    Que fofura o seu Gustavinho.
    Professores enfrentam essas situações no cotidiano das salas de aula. E precisam de mestres como você para evitar esses pequenos vícios, não é? Você me fez lembrar do meu tempo de escola. Uma menina que sentava atrás da minha carteira pegou minha borracha , tal qual esse meme.Deixei prá lá porque era uma menina briguenta.Naquela época se contasse para a minha mãe do ocorrido, ainda corria o risco de ela(mãe) me castigar por não saber tomar conta dos meus pertences.
    Adorei o seu texto, como sempre.
    Um lindo dia para você.
    Beijos.

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  9. Que lindo seu filho e amei a tirinha muito hilário! beijinhos☻

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  10. Você é atenta e procede de forma correta, como mãe e professora. Muitos desses objetos encontrados com as crianças costumam, realmente, não ser percebidos ou ignorada sua origem. Os "pequenos" ficam com a sensação de que nada há de errado em levá-los para casa. O comportamento que mencionou, da mãe que levou a filha aos trancos, reprovo. A humilhação sofrida pode deixar traumas difíceis de se vencer.
    Pais e mestres devem ser colaboradores, em todos os sentidos. Bjs.

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  11. Olá linda Joicy, mãe, roqueira, professora, mulher bonita, esposa, amiga adorável, blogueira competente, moderadora idem...( não necessáriamente nessa ordem..rsss, depois coloque vc a ordem que lhe parecer a adequada...hehehe)

    Gostei demais do teu texto, menina!
    É justamente na idade infantil, que se deve observar os hábitos e as tendências que as nossas crianças venham a demonstrar, ou expressar, para que cresçam,respeitando a propriedade alheia, para que não se transformem naqueles adultos, que por achar que ninguém está vendo, ou porque seja normal, levar clips do escritório, blocos, folhas, envelopes, frutas das bancas das feiras, pequeninas coisas de supermercados, etc e tal...Porque citei essas coisas? Por que conheço inúmeras pessoas, que fazem isso que citei aqui, com a maior cara-de-pau, e ainda justificam que é normal fazê-lo e que muita gente faz!

    Adorei a postagem, minha querida Joicy!

    E obrigada, hein, maravilhosa, pela visita ao SEMENTES PRECIOSAS!!

    Bjos da Lu...

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  12. MEU PAI SEMPRE FOI MUITO ATENTO A ISSO E DIZIA: "QUEM ROUBA UMA AGULHA, ROUBA UM BANCO, POIS O PROBLEMA NÃO ESTA NA QUANTIDADE MAS NA QUALIDADE MORAL."
    "EDUQUE-SE A CRIANÇA E NÃO PRECISA CASTIGAR O ADULTO." CERTINHO SEU TEXTO JOICY, E REALMENTE SÃO ESSAS PEQUENAS INTERVENÇÕES QUE VÃO FORMANDO A PERSONALIDADE.
    BJKS DCS

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  13. Olá, Joicy.
    Acho que todo pai, tutor ou educador deve mostrar a seu/s filho/s desde cedo que se deve respeitar os pertences que não lhe... pertencem.
    Se desde cedo a criança aprende isso, com certeza levará esta lição para o resto da vida.
    Seu filho nessa foto parece o Frodo, não?
    Abraço, Joicy.

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  14. Uma verdadeira aula este seu texto, Joicy. Importante o alerta!
    Estou compartilhando-o no face, ok?

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  15. É engraçado como uma pequena atitude, como a que você teve, é capaz de ensinar tanta coisa, pena que muitos pais não atentam para isso. Outro dia minha mãe comentou sobre a atitude de uma vizinha nossa, que ao ver o filho trazendo algo da escola disse que ele tava certo porquê vivem roubando o que é dele, imagina a distorção que uma atitude dessas pode formar no caráter da criança... Eu lembro de uma vez que eu trouxe a mochila trocada pra casa depois de irmos para o parquinho (curioso como lembro disso até hoje), minha mãe achou que a mochila fosse minha, por ela ser igual, e que eu tinha roubado o conteúdo kkkk, minha mãe voltou comigo na escola e alguém lá disse que era pra eu levar no dia seguinte, mas minha mãe procurou o endereço do menino no caderno dele e fomos entregar naquele dia mesmo, felizmente me safei porque a mão do menino disse que ela tinha buscava ele mais cedo, ou seja quem tinha feito a confusão de mochilas era ele... rsrsrs

    http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/2012/06/pulp-fiction-tempo-de-violencia.html

    http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/2012/06/as-bicicletas-de-belleville.html

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  16. Olá!Boa noite!
    ...concordo plenamente...penso que a parceria família e escola precisa ser cada vez maior, pois quanto melhor for a parceria, mais positivos serão os resultados na formação da criança.
    ...e quanto á atitude do Gustavo...vejo que as crianças sabem muito bem o que querem, mas ainda não sabem se podem ou devem ter ou fazer o que querem. Cabe aos pais essa decisão. CONTER a criança é protegê-la...
    Mais do que deixar de colocar limites, muitos pais acatam o comportamento dos filhos.
    E por fim...a nossa realidade neste MUNDO tão corrido, é que
    cada vez menos, as famílias se reúnem para uma refeição ou compartilham períodos juntos. Por isso, muitas crianças chegam à escola sem saber como estar com os pares, com os adultos e no grupo e lá precisam aprender quase tudo...
    rsrs...gostei do aviso no formulário de comentários...mais claro impossível...
    Boa quarta feira!
    Vou...mas tô lá...
    Beijos

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  17. Olá Joyce,

    Fiquei feliz ao vê-la de volta ao meu recanto.

    Ser texto é de grande importância para os pais. Um toque mais que necessário para que fiquem atentos nessa fase em que se forma o caráter das crianças.
    Minha mãe sempre foi muito rígida conosco (filhos). Vigiava e revirava nossos objetos.
    Também achei que a mãe da menina que você citou agiu impulsivamente, expondo desnecessariamente a garota, mas posso imaginar o sufoco dela diante do ato da filha.
    Você, como educadora, deve ser uma excelente mãe. O Gustavo é um fofo.

    Beijo.

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  18. Oi Joycinha,

    Boa noite! Essa situação que você relatou no sue texto poderia estar escrito no manual das escola, do tipo: se não é seu, deixe no lugar. Infelizmente alguma mães são desatentas e acham que é bobagem e por isso que falo em ficar inserido no manual do aluno. Quando isso acontece, cria-se a figura da permissividade e da normalidade. Tal situação pode ser a justificativa do roubo do dinheiro público, das licitações indevidas, ou seja não é de ninguém, pode-se tudo. Tenho acompanhado no Fantástico os casos de corrupção pública e penso que esse podo não teve valores na infância, pois não dá para ser patológico. Enfim, ótimo texto.

    Beijos lindona!

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  19. Joicynha, Leoa!
    Excelente post! Não sou professora, quer dizer... serei (começo como professora uma Oficina Poética na sexta-feira, na escolinha da Luíse, na turma dela e na outra do jardim de infância, acredita? Meeeeedoooo!!!! - depois faço posto sobre isso), ... voltando:
    Sei de pais que sequer leem a agenda da escolinha, os bilhetinhos, tem gente que nem repõe as roupinhas na mochila, imagina se a revisam..., achei importantíssimo que você falou sobre isso, em relação a revisar a mochila.

    Também concordei quanto a atitude da mãe que expôs a filha na frente de todos, agora a menina vai ficar como a "ladra" da turma, e é possível até que goste do rótulo, senão for agora, vai ser na adolescência, enfim.
    É de pequeno que colocamos ordem na casa, e damos esses princípios a eles. Plantamos a sementinha, o resto é com eles, claro.

    Beijão *-*

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  20. É verdade, Joicy, esse papo é bem sério e é importante tomar uma atitude logo no início. Não é necessário nem sequer punição, pois quando a criança é nova, uma conversa pode bastar, afinal na maioria das vezes elas agem na inocência.

    Ótimo post; esses toques são bem importantes de serem frisados.
    Tenha uma ótima semana. Beijo.

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  21. Jó! Parabens minha amiga, tamto pela atitude que teve com seu filho (que é lindinho) quanto por essa postagem muito boa!

    Parabens!

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  22. Oi Joicy!
    Muito importante esse tema que você colocou. Gostei do jeito que você lidou com a situação, pena que a outra não foi tão centrada assim...
    Essa tirinha da borracha já aconteceu comigo, eu sabia que era minha, mas mesmo assim pedi emprestado só pelo costume mesmo, foi engraçado ^^

    Bjuss

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  23. Joicynha, saudade de te ler, gata!!! Finalmente estou de volta e fico feliz de ter pego um post com um assunto de tamanha "utilidade pública". Eu sempre fui dessas que olha a mochila também, e graças a Deus nunca passei por esse tipo de situação com o Kadu, mas já vi cada coisa por aí... e na maioria das vezes é culpa dos pais mesmo. Quer ver um caso bem comum?

    A criança vai na casa do coleguinha brincar e na hora de ir embora, começa a fazer pirraça querendo levar determinado brinquedo, afirmando aos berros que o brinquedo é dele... A mãe, pra evitar o constrangimento da tal pirraça, diz: "Ah, deixa ele levar, depois eu trago de volta pra vc". E até traz mesmo, mas isso não ajudou em nada a formação do caráter do pirracento, pelo contrário... da próxima vez ele vai fazer igualzinho, quando não pior.

    Quando meu filho gosta muito, muito, muito de uma coisa que não é dele, sobra pra quem? Pra mamãezinha comprar - quando dá, neh - ele nem é muito de pedir as coisas dos outros emprestadas, morre de vergonha, tadinho, rsrsrsrs.

    E vc, Joicynha, sempre mostra como é boa mãe e boa fessora ;)
    Continue assim, viu? Bjinhus e até a próxima, gatona!

    Ah, eu li seu post ontem de madrugada, mas na hora de comentar... acabou a bateria =/ Mas ainda bem que lembrei de voltar agora de manhã pelo estágio.

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  24. Assunto mais que importante esse viu. Não tenho filhos mas trabalhei muitos anos com crianças e sei que elas são verdadeiras massivas de modelar. Cabe a nós modelar certo.
    Achei muito legal tua atitude com seu filho porque educar não significa ser rude e nem grosseira com a criança!
    O árabes pelo post! Beijao

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  25. Muito bom seu texto, Joicy. Amei.
    Sabe, muitos pais precisam ler isso, porque pelo que observo, temos vivido num mundo onde os filhos estão cada vez mais cheio de vontades e cheios de independência, então os pais nem ligam muito sobre como anda a vida deles no colégio, pro exemplo.
    Isso não se resume só na escola, mas também quando se vai brincar na casa de um coleguinha e lá tem uma coisa que chama muito atenção e tal, os pais precisam sempre observar esse comportamento e corrigir de maneira adequada a idade da criança e principalmente com palavras adequadas, para que aquilo não gere certos traumas ou leve a novos péssimos hábitos.
    Meu filho tem 2 aninhos, e tá naquela idade de achar que tudo é seu. Eu explico pra ele que ele pode brincar, mas não é dele. Quando acabar de brincar, para devolver ao dono. Ele não entende muito bem o que eu digo, afinal, acabou de completar 24 meses, mas ele entende que não é dele. E estou sempre vigiando isso desde já, porque pequenos hábitos quando não são corrigidos viram grandes hábitos, e não é legal.

    Beijo grande.
    Ah, já vivi essa tirinha na escola, e muito. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Como eu era besta em emprestar minhas coisas. Acabava perdendo =/

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  26. Oi Joyce..obrigada por ter me avisado! :)

    Achei muito interessante este seu texto.
    A criança precisa saber desde cedo o que é certo ou errado.
    Pequnos erros podem firar grandes delitos.
    Penso que muitos pais acham que é a obrigação da escola educar. Eu penso
    que a obrigação da escola é ensinar. A educação cabe aos pais.
    E saber o que é certo eou errado faz parte dos limites a serem colocados.
    Por mellhor que tenha sido a intenção daquela mão que voce citou em devolver o estojo, a maneira foi totalmente inadequada.

    Lindinha..curta bem suas férias mas não some tá? a gente sente tua falta!!

    Um beijo.....

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  27. Ah isso é verdade, por aqui Julho é o mês mais frio do ano, o que é ótimo rsrs.
    Haha, mas acho que tem de fazer parte mesmo do movimento. Já dizia uma colega minha, “greve não é férias”. Tem de fazer parte mesmo. O que adianta ficar criticando e não tomar nenhuma atitude, não é mesmo?
    Pow, 6 meses afastada da faculdade, ai sim hein rsrs. Eu gosto do ambiente universitário, mas o que mata é todo dia ter de enfrentar o sistema público de transporte para ir até a universidade rs. Gasto mais de 2 horas do meu dia dentro de ônibus.

    Da atmosfera da festa junina eu gosto também, ou gostava, mas dançar é outra coisa rsrs. Minha mãe é que gosta bastante de festa junina, sempre me levava e eu ia de boa. Votorantim que é uma cidade conurbada com Sorocaba tem uma festa junina bem tradicional no interior de São Paulo, mas esse ano eu passei longe, só ia rolar esse monte de sertanejo universitário. Belo exemplo de quando a música te estraga uma festividade bacana. No ano passado rolou por aqui na festa junina dos roqueiros uma apresentação da Comitiva do Rock com o seu “metal sertanejo”, os caras são engraçados demais rsrs.
    Mas o importante é que os pequenos tenham se divertido e você também, independente se era country ou brega rsrs.

    Pow, é muito chato quando acontece isso. Pegar algo de algum colega ou da escola ou de onde seja. Vivo emprestando caneta para o pessoal na faculdade, nunca me devolvem. Acho que os pais não tiveram essa conversa com o pessoal rsrs. Pior é que continuo fazendo sabendo que não me devolvem, sou tonto demais rsrs.

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    1. Aqui o frio é de boa... digo, para nós é frio pra caramba, mas pra quem já está acostumado é muito fraco! ahahahahah... concordo com sua colega, greve não é mesmo férias. Acho que um dos grandes problemas é justamente pq a galera não compreende isso e sequer participa do movimento!

      Pois é, na época em que eu tive meu filho fiquei 3 meses afastada(com os outros 100 dias da greve, mais de um semestre). Tive professores excelentes que passaram trabalhos em minha licença maternidade. Foi até tranquilo... quer dizer,mais ou menos, pois faculdade com um recem nascido é complicado!

      Ah, o que eu gosto das festas juninas é a comida típica... nhammmmm... rsrrsrsrs

      Esse lance de pegar as coisas emprestadas e não devolver é foda...

      bjks

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  28. Oi Joicy querida
    Muito bom o post, vc é nota mil quando fala de qualquer assunto! Esse episódio já aconteceu comigo e com o Daniel, exatamente quando ele tinha uns três anos também, na sexta era dia do brinquedo, e eu sempre conferia quando ele chegava com a sacolinha com os brinquedos, daí eu vi dois bonequinhos que não eram dele. No outro dia eu fui na escola, é claro que não fiz nenhum alarde kkkkkk, mas procurei a professora e disse que tinham dois bonequinhos que não eram dele, ela falou que na hora de juntar os brinquedos todos colocaram na sacolinha dele,por isso aqueles bonequinhos ficaram ali, tudo ficou resolvido. O problema é que muitos pais não dão exemplo, se a gente não dá exemplo, como vamos ensinar nossos filhos? Muitos pais mentem na cara dura, não pagam suas contas, e os filhos só vendo, pegam emprestado e não devolvem, isso também é errado, na minha opinião. Vixe, acho que escrevi um post/comentário kkkkkkkkkk.
    Bjão minha madrinha de blog maravilhosa. Fique com Deus.

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  29. Olá, amiga Joicy!
    Esses fatos são corriqueiros mesmos, mas cabe a nós, pais e professores corrigir isso. Desde cedo, devemos a aprender o que nos pertence ou não.
    Diz o ditado que "é de pequenino que se torce o pepino".
    Quando minha filha tinha quatro anos, chegou à casa com uma boneca que logo eu e sua mãe percebemos que não era dela. Questionamos e ela nos disse que trocou por um tempo com uma coleguinha por outra dela. Investigamos e constamos que estava falando a verdade.
    Temos que está sempre atento, mesmo, pois eles parece que nos cegam.
    Muito bom texto e tema, amiga!

    Abraços sinceros do amigo!

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  30. Infelizmente essa é uma atitude cada vez mais comum não só em crianças, como em adolescentes.

    Eu como adolescente que ainda sou, noto que é cada vez mais comum haver este tipo de furtos... Se ninguém mudar isso, vamos andar todos roubando uns aos outros.

    Adorei seus pensamentos Joicy!


    Beijo,
    Joana
    http://modaestyle.blogs.sapo.pt

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    1. Obrigada, querida... penso qeu se chegam na adolescencia com essa atitude é pq não foi trabalhado na infância.

      bjks :)

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  31. Um tema pra lá de sério, Joicy. Aliás, dois temas.

    No primeiro, a questão da criança pegar o que não é dela, é um fato absolutamente normal. Você expôs claramente, e concordo em tudo. Há que se orientar a criança, ensinar, mostrar o correto e, se necessário, repreender (caso se torne repetitivo). Em alguns casos onde a repetição é muita, e os objetos que a criança se apropria crescem em tamanho e valor, torna-se necessário até a ajuda de um psicólogo. No entanto, um grande número de pais não aceita tal coisa. Para eles, somente o filho dos outros é que comete erros. O dele não. Mas são casos a parte. Na maioria das vezes, a tua atitude (corretíssima e precisa) já resolve.

    O segundo tema é, justamente, a abordagem. Já vi pais espancarem os filhos por tal coisa. Já vi, também, pais aos berros dentro de supermercados, unicamente porque o filho pegou algo numa prateleira. É o fim da picada. O que deveria ser uma orientação ou uma correção a uma atitude errada, passa a ser outro problema, pois gera constrangimento e outros danos morais.

    Ou seja, onde uma simples conversa resolveria, com os gritos e os constrangimentos, se faz um problema muito maior. E existem ainda aqueles pais e mães que não estão nem aí. Nesse caso, piorou tudo, pois a criança crescerá achando que tudo é dela ou, ainda pior, que o mundo está sendo cruel porque aquilo não lhe pertence e ela precisa "tomar" aquilo de qualquer jeito.

    Ficaria horas discutindo esses temas. Já vi cada coisa que é de assustar.

    Show de crônica, Joicy. Perfeito.

    Abraços e, claro, ótimas férias pra ti.

    Marcio

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    1. Márcio, é verdade... precisamos trabalhar essas questões com nossas crianças justamente para que elas não cresçam achando que é natural... o número de pais qeu estão nem um pouco preocupado em observar seus filhos é gigantesca!

      A violência nunca resolve... penso que ainda piora. Como vc disse, o que dveria ajudar só piora o problema!

      bjks :)

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  32. Oi Joicynha!
    Finalmente cheguei, afff...
    Esse é um assunto global, mas como vc menciona, é bem sério, já tive situações idênticas com minhas filhas, mas moderadamente por mim resolvidas!
    Bjs

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    1. Rui, vc é um pai atento... isso é importante e saber como resolver o problema é importante!

      bjks :)

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  33. Oi Joicy, gostei do post.
    Ninguém deve pegar o que não é seu.
    O meu cachorro vive mexendo nas minhas coisas kkkkkk
    Tenha uma linda semana, bjus!

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    1. É verdade, Arione... mas, com animais é mais complicado, né!? rsrsrsrs... afinal, eles são irracionais! rsrs

      bjks

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  34. Oie Joicy

    Bom ainda não sou mãe, mas já vi muitas vezes meus sobrinhos trazerem coisas da escola, e o pior de tudo que as vezes os pais ignoram por ser coisinhas pequenas. Eu concordo com vc, se os pais não prestarem atenção em seus filhos por trazerem borracha ou esse bloquinho que vc falou amanhã pode ser uma coisa pior. Infelizmente tem muitos pais que deixam seus filhos muito a vontade quando acontece essas coisas.

    bjos.

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  35. Joicy!!!!
    Vc conseguiu aparecer aqui no blog logada! Vi sua mensagem no face..sério, o blogger tá te trollando não tem outra explicação kkkkk.

    Olha esse é uma coisa que eu penso que deve ser ensinada á toda criança...vc soube como educar seu filho desde pequeno (e sim, ele parece um mangá fofo nessa foto!). Agora a mãe que vc mencionou embora tenha agido certo, exagerou um pouco na atitude.
    Ma menina..essas duas semanas para mim estão sendo mais tensas do que o normal..deixei os comments do blog acumularem, surgiu a blogagem coletiva e nao estou dando conta! Ainda não consegui atualizar meu blog!!! To ficando maluca já! Pensei em esperar até sexta pq ainda estou com um pé atrás em publicar o texto da blogagem. Vou acabar pedindo desculpas e colocando um texto já preparado para a postagem normal do blog. E vou disponibilizar meu texto depois para os amigos da blogosfera que quiserem ler.
    Ah vc já acabou vendo isso na blogagem coletiva pelo Face onde expûs tudo.
    Compulsiva por livros? Eu era meio assim mas quando foi acumulando demais eu maneirei..agora ando meio compulsiva por idéias de cosplay. Acredita que outro dia descobri mais um cosplay nas roupas do meu armário? Mó loco isso rs.
    Ah Dia´rio de um Banan o pouco que li gostei..vc viu o filme? Ficou bem legal! Agora..eu gostei muito de Prometheus..claro que tem algumas falhas etc e tal mas entendo ap ostura do Ridley Scott...enfim o filme ficou muito bom e o ator que faz o andróoide..gente, ele é muito bom!
    ahsahsahsh poxa o Flávio tá pegando pesado com a novela...pior foi o papo no grupo ontem de ele fazer os Travestis de La Pelotosfera e eu dizendo que essa nova novela irá revolucionar o público glbt hohohohohoh.
    A obra que possui a personagem que tu curtiu, a Seras, é do Hellsing...o ova ainda não chegou ao fim, mas é super fiel ao mangá pelo que me disseram. To pensando em comprar o mangá no AF vamos ver se tenho grana. O anime é legal também mas toma um rumo diferente.
    Ah mulher vc tá de férias agora...como eu queria minhas férias @_@. Mas ainda vai demorar...mesmo que eu fique contando os dias!
    Mas enfim..vamos que vamos..esse findis vou estar meio off por conta do AF mas depois tentarei retomar o ritmo!
    bjs

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    Respostas
    1. Menina do céu, o blogger tá me trolando e não é de hj, mesmo! Mas, até agora está tudo normal! rs

      Sobre essa questão de devolver o que não é seu, muitos pais fazem vistas grossas. Já vi cada coisa que é de deixar de cabelo em pé, Tsu! Ah, meu filho estava com cara de mangááá mesmo, naquela foto! hahahahaahah

      Eu não vi o filme Diarios de um banana, mas quero locar ainda antes de terminas as férias, para meu filho ver…

      Sabe, eu estou de férias, mas nem vou viajar. Vou ficar por aqui mesmo… estamos querendo resolver uns parangolés nesse mês. Tenho que aproveitar enquanto não estou trabalhando pra colocar tudo em ordem. Sacomé, né!?

      Conte-me como foi o AF?!!?!? Foi melhor do que imaginava? Tinha muita gente!??!!?

      Aqui está rolando um monte de coisas nesse mês. Final de semana passada vc já sabe que eu fui na convenção de Tattoo… no próximo vai ter um show bem legal por aqui. O jeito é aproveitar… rsrsrsrs

      bjks JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...

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  36. Ah Joicy, enquanto o Metal Brasil vai para a geladeira, estarei escrevendo coisas sem sentido por aqui rsrs: http://fragmentosdeessencia.blogspot.com.br/

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  37. Ótima postagem, Joicy! É uma questão muito importante. Seria muito bom que os pais percebessem que passar sempre a mão na cabeça do filho ou se fazer de cegos não ajuda em nada. Principalmente quando as crianças estão formando seu caráter, mesmo sem ter consciência disso. Elas realmente precisam de uma orientação carinhosa, mas firme.

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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  38. Joicy, tão importante quanto o ato de devolver é o ato de explicar para a criança o por quê o objeto deve ser devolvido. E você foi exemplar, excelente profissional e mãe zelosa. Tem pai e mãe que parte para a pior "solução": a violência. Seja com surra, seja com termos do tipo "isso é coisa de ladrão" - e apesar de eu não trabalhar com Educação Infantil já tive a oportunidade de presenciar em uma escola até monitores usando tal "didática" com as crianças.

    Uma pena que nem todos os pais queiram olhar as mochilas dos pequenos. E até considerem "invasão de privacidade" ou até digam que "confiam em seus filhos". Ora, não é questão de desconfiança, é orientação mesmo. Se não ligam para o que as crianças levam e trazem das mochilas, não ligarão ( em tese) para onde e com quem sairão na adolescência, hum? Pior é quando não fazem isso e quando a escola procura tomar as medidas....ai, ai, ai...a confusão tá feita!

    Bjks!

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